Depois de várias tentativas frustradas, Camila sentou-se no chão, desanimada. A sensação de impotência começava a dominá-la.
Esperar era uma tortura. Um longo e incerto período de espera, sem saber o que fazer, era ainda mais exasperante. Nesse momento, ela se sentiu grata por Elisa ter insistido em acompanhá-los.
Se eles não conseguissem sair, Elisa certamente chamaria reforços. Naquele instante, Elisa era sua única esperança.
E Camila estava certa.
Elisa, acompanhada pelos seguranças, esperava na entrada do esconderijo desde o início da noite anterior. Com muita coragem, permaneceu naquela montanha deserta durante toda a madrugada, mas ninguém apareceu. Isso a deixou profundamente inquieta.
Sem coragem para descer ao esconderijo, Elisa se ajoelhou na entrada e gritou com toda a força:
— Cunhada! Cunhada, você está aí? Responde, por favor!
Por mais que gritasse a plenos pulmões, não obteve resposta. O silêncio dentro do esconderijo era assustador. A escuridão parecia engolir tudo, com