Feixes de luz das lanternas de alta potência iluminavam o chão, como se fosse dia.
Lucas caminhava à frente, com o corpo ereto e passos firmes, liderando o grupo rumo ao interior do esconderijo.
Antes disso, os presentes estavam hesitantes em avançar. O desaparecimento inexplicável da equipe anterior havia gerado um medo palpável. Mas ao ver Lucas avançar sem hesitar, a confiança deles foi renovada, e logo todos aceleraram o passo para acompanhá-lo.
Cristovão, empurrado em sua cadeira de rodas, também desceu ao esconderijo. Ele inspecionava atentamente os rastros deixados no chão, e logo advertiu Lucas:
— Sr. Lucas, pare quando os rastros desaparecerem.
— Entendido. — Lucas apontava sua lanterna para o chão, iluminando os vestígios.
O solo estava coberto de uma fina camada de poeira, o que tornava os rastros fáceis de identificar. Havia pegadas grandes e pequenas. As menores, Lucas sabia, deviam ser de Camila. Em algumas áreas, as pegadas estavam desordenadas, indicando o caos que se i