Elisa soltou uma risada fria:
— Não se enxerga mesmo! Espero que você não acabe como a Chloe.
Tânia lançou um olhar para Camila, que permaneceu calada, os lábios apertados, sem esboçar nenhuma reação.
Com um sorriso falso, Tânia respondeu a Elisa:
— Srta. Elisa, é sempre bom deixar uma porta aberta para o futuro. Não vale a pena criar inimizades. Isso nunca termina bem para ninguém.
O rosto de Elisa endureceu. Num movimento brusco, ela caminhou até a porta e a abriu.
— Saia agora mesmo! — Ordenou Elisa.
Tânia, no entanto, não se abalou. Com um tom provocador, respondeu:
— Tão jovem e já com esse temperamento explosivo. Não é bom para a saúde, sabia?
Dizendo isso, virou-se e saiu do quarto, caminhando devagar, como se tivesse todo o tempo do mundo.
Elisa fechou a porta com força, ainda tomada pela raiva.
— Você viu isso? — Desabafou para Elisa. — Essas mulheres não têm vergonha na cara. Uma pior que a outra, todas metidas a se acharem muito importantes!
Camila, entretanto, não prestava