Enzo ficou tão irritado que os lábios começaram a tremer:
— Como é que você tem coragem de dizer uma coisa dessas? Eu considero a Chloe como se fosse minha filha!
— Não faça aos outros o que você não quer para si. Se nem você consegue fazer isso, com que direito exige de mim? — Rebateu Lucas.
Sem dizer mais nada, Lucas se virou e saiu, passos firmes e decididos. Chloe olhava fixamente para aquele vulto alto e esguio que desaparecia sem hesitação pela porta. Seus olhos vazios começaram a transbordar de lágrimas lentamente.
Ao ver sua filha querida chorar, Daulo ficou desolado. Ele rapidamente puxou um lenço de papel e começou a enxugar suas lágrimas, tentando consolá-la:
— Não chore, minha querida. Um homem tão insensível assim não merece suas lágrimas.
No entanto, Chloe apenas chorava ainda mais. As lágrimas fluíam como uma torneira aberta, sem parar, e Daulo não conseguia dar conta de secá-las.
Cheio de tristeza e raiva, Daulo se virou para Enzo e o encarou:
— Chloe foi praticamente