Pedro Souza tinha batido com tanta força que a face do colega ficou inchada e vermelha.
Aquilo não parecia um tapa, mas sim um martelo.
Pedro Souza agarrou João pela camisa e o empurrou para fora da porta.
— Anda, vamos para a delegacia!
Ele estava determinado a descobrir se alguém havia mandado João e quem seria essa pessoa.
Ir à delegacia significava que seria necessário abrir um boletim de ocorrência.
Camila, sendo a vítima, precisava acompanhá-los. Como a pintura antiga na casa era muito valiosa, ela telefonou para um membro da equipe de arqueologia para que viesse cuidar da segurança.
Todos saíram em direção à delegacia da cidade no meio da noite.
Pedro Souza empurrou João para dentro do saguão e, com o rosto fechado, disse ao policial de plantão:
— Verifique se esse sujeito tem antecedentes criminais.
João era da região. O vilarejo era pequeno, e quase todo mundo tinha algum grau de parentesco.
Ao ver os policiais, João parecia perder o medo. Ele resolveu se