Camila apressou-se em pegar o casaco e vesti-lo, pulou da cama e foi acender a luz.
O clarão repentino iluminou o quarto, revelando todos ali presentes.
Camila, ainda ofegante, viu claramente o homem que a havia atacado. Era um sujeito de rosto rude, pele escura, corpo robusto e aparência feia. Pelas roupas, parecia ser alguém da região.
O homem que pressionava uma arma contra a nuca do agressor tinha pele morena, cabelo curto e uma expressão fria e severa. Usava uma jaqueta preta estilosa, e suas pernas longas e fortes faziam dele uma figura imponente. Era Pedro Souza.
Camila apressadamente ajeitou o casaco, fechou os botões e passou a mão pelos cabelos bagunçados.
Depois de se recompor, perguntou:
— Sr. Pedro, o que faz aqui?
— Vim encontrar um cliente.
Camila se mostrou surpresa:
— Você aqui para ver um cliente?
— Sim, vim pegar uma antiguidade. — Respondeu Pedro com um tom tranquilo, enquanto movia a arma para a têmpora do agressor e, com uma voz firme, pergunto