Balancei a cabeça. Eu precisava pensar no que diria a seguir. Engoli o nó que se formava na garganta. — Quando a deusa estava me concedendo poder, eu senti algo.
Ele segurou meu rosto entre as mãos. — Conte-me. — A confiança e a devoção em seus olhos me acalmaram.
— Meu bebê. — A respiração dele falhou.
— Você está grávida do meu bebê? — Balancei a cabeça.
— Shhh. Só escuta. — Agarrei as mãos dele. — Quando a deusa estava me enchendo de poder, quando isso chegou ao meu estômago, eu senti. O tremor da vida. — Procurei as palavras certas. — Mas era familiar. Algo que eu já conhecia, algo que eu havia memorizado. — A testa dele se franziu.
— Você não está fazendo muito sentido. Todos os bebês se movem da mesma forma. — Ele tentou dar sentido às minhas palavras confusas.
Balancei a cabeça. — Na minha primeira vida. — Acho que naquele momento ele começou a entender, e seu rosto se tornou um pouco triste.
— O que você está dizendo, Amy? — A voz de Toya era suave, mas eu podia senti-la atrás