Os outros no cômodo observaram enquanto meu pai assimilava a ideia de que o próprio pai ainda estava vivo.
— Minha mãe?
Minha avó franziu os lábios, mas balançou a cabeça.
— Ele não a quis nem precisou mais. — Ela olhou para o chão. — Ela não foi a primeira vítima dele, nem a última.
Ele assentiu uma vez.
— Por que ele ficou por aqui tanto tempo se não queria estar aqui? — Questionou Ronnie.
Minha avó suspirou.
— Ele ficou satisfeito em ser o alfa desta alcateia enquanto procurava. — Ela se virou de volta para meu pai. — E ele ficou bem em manter sua mãe viva porque sabia que perderia posição se se livrasse dela. Ele era o forasteiro.
Ela olhou ao redor do cômodo.
— Do jeito que estava, ele não era muito querido. — Minha avó começou a andar de um lado para o outro. — Sua mãe era muito como Amy. Forte, brilhante, amorosa. Ela era engraçada e a menina querida da alcateia.
— O que aconteceu? — Meu pai perguntou.
Ela o encarou com um olhar que dizia que ele sabia.
— Foi ele. Ele tinha tran