Minha cabeça se ergueu de repente. — Caralho.
Minha mãe franziu a testa, e Carly se virou para mim. — Você falou palavrão.
Eu fiz uma careta. — Desculpa, querida. — Acariciei a cabeça dela. — É que eu fiquei animada.
Ela olhou para as letras embaralhadas. — É isso que a gente estava procurando? — Ela enrugou o rostinho e depois me encarou. — Eu não entendi.
Eu ri. — É um código. Vou te ensinar. — Peguei um papel qualquer e virei ao contrário. Escrevi o alfabeto em duas linhas, colocando as letras uma sobre a outra. O A em cima do N, o M em cima do Z. — Aí você só troca as letras.
Nessa hora, minha mãe já espiava por cima do meu ombro. — Só isso? — Ela olhou para o código e depois de volta para mim. — Mas isso é brincadeira de criança. — Ela me encarou. — Ele usou isso para esconder o segredo?
Eu ri. — Sim. É assim que Rick escrevia bilhetes secretos para Abby. Imagino que ele fez desse jeito porque achou que ninguém pensaria em um código tão simples.
— Para algo tão importante? — Ela o