Eu sorri para ela.
— Ainda não. Eu ainda preciso ir às compras, mas prometo que volto logo. — Apontei corredor abaixo. — Alguém veio visitar você.
Os olhos da minha mãe estavam cheios de lágrimas, mas ela conseguiu sorrir.
— Oi, Carly. — Ela se agachou. — Você se lembra de mim?
Os olhos de Carly se iluminaram, e ela correu pelo corredor.
— Meu papai disse que você era nossa luna! — Ela se lançou nos braços dela. — Mas ele também disse que você foi a primeira filhote dele.
Carly se afastou um pouco.
— Isso quer dizer que você é minha irmã?
Minha mãe riu, mas eu ouvi a dor dela. As palavras de Carly afundaram. Carl amava minha mãe como a um filhote e, olhando para minha mãe, ela o amava como a um pai. Uma dor nova surgiu no meu peito. Minha mãe ergueu o olhar para mim.
— Outra hora, filha. — Eu apenas assenti. Ela se voltou para Carly.
— Que tal pensar em mim como uma avó?
Os olhos de Carly se arregalaram e ela olhou de volta para mim.
— Eu nunca tive uma avó antes. — Eu sorri.
— Você qu