Tive que cobrir a boca com a mão para conter os soluços. Eu não podia desabar ainda. Ainda não. Ergui o olhar para o teto, pedindo mais um pouco de tempo. Havia coisas que eu precisava fazer. Coloquei a carta sobre a escrivaninha e respirei fundo. Olhei para Toya.
— Faça todo mundo escolher os quartos.
— O que você vai fazer?
Encarei meu vestido sujo e me virei para o closet. Eu provavelmente não encontraria muita coisa para vestir, mas precisava de outra roupa para cumprir o que eu tinha de fazer. Abri o closet e cambaleei um passo para trás. Havia um bilhete colado em uma prateleira, e eu o arranquei.
Este quarto sempre foi seu. Eu só estava usando.
O closet estava cheio de roupas femininas. Peguei um conjunto moletom preto e tirei o vestido. Toya veio até mim, com o rosto marcado pela confusão.
— O que é tudo isso?
Precisei conter um soluço.
— Ele preparou tudo isso pra mim.
Dois cestos de roupa estavam empurrados para o canto. Um limpo e outro obviamente sujo.
— Ele vivia nos cesto