— Se eu quisesse quebrar o feitiço, precisava destruir o colar. Mas como destruir um talismã de tão longe?
— Quem disse que você está longe demais? Você está bem aqui… — Minha avó se aproximou. — Talvez você não consiga tocar nada, mas ainda tem o seu poder. Ele está ligado à sua própria alma.
A mão dela pousou no meu ombro. Meu poder está ligado à minha alma. Virei-me e me afastei da luz. Eu precisava ficar sozinha para ver se isso funcionaria.
Enquanto caminhava, fui mentalmente até a página que precisava no livro. Um feitiço de quebra. Era bem simples, mas vinha com regras: não podia causar dano físico. Se causasse, voltaria três vezes mais forte contra o lançador. Então, era preciso treinar.
Escolhi uma pedra grande e, com um movimento rápido da mão e o murmúrio do feitiço, ela se despedaçou violentamente, espalhando estilhaços por todos os lados. Bem, isso mataria Amara. Passei para a próxima, mas alguém veio correndo e eu congelei.
— Que diabos foi isso? — O renegado olhou para