Entrei pela porta principal da universidade e fui até o escritório de admissões. Empurrei a porta e esperei na recepção. — Olá, posso te ajudar? — A senhora atrás da mesa era uma velhinha pequena com cabelo encaracolado. Caminhou até mim, surpreendentemente ágil para sua idade.
— Espero que sim. — Sorri para ela enquanto minha mãe também entrava pela porta.
— Ah, aí está você. — Ela sorriu para a recepcionista por cima do balcão. — Olá. Espero que possa nos ajudar. Estamos aqui para matricular minha filha nas aulas deste semestre.
— Ah, entendo. Ela está começando um pouco tarde. Espero que o curso que ela quer ainda esteja disponível. — Ela se apressou até a meia-porta lateral e a empurrou. — Venham vocês duas. Vamos resolver isso. — Seguimos até a mesa dela. Ela apontou para duas cadeiras e se acomodou atrás do computador. — Agora me diga. Por que o início tardio?
Sentei-me na cadeira e minha mãe se acomodou ao lado. — Passei o verão na alcateia do meu pai.
Ela parou de digitar