A noite era deles.
Pela primeira vez, sem barreiras, sem medo, sem fugas.
Ivy sentia o toque de Lucian como se fosse a única coisa real no mundo, como se estivesse queimando e sendo salva ao mesmo tempo.
Os lábios dele eram firmes e famintos contra os seus, e cada gesto, cada suspiro, parecia carregar tudo o que haviam reprimido por tanto tempo.
No silêncio da mansão, entre lençóis amassados e respirações entrecortadas, Ivy sentiu que, finalmente, havia encontrado um lugar onde pertencia.
Lucian a segurava como se nunca fosse deixá-la ir, sussurrando promessas que ela queria desesperadamente acreditar.
— Não há mais volta, Ivy — ele murmurou contra sua pele, os olhos intensos cravados nos dela. — Você sabe disso, certo?
Ela soube. E, pela primeira vez, permitiu-se não ter medo.
E se seguiu assim a noite inteira.
Na manhã seguinte, quando o sol já filtrava-se pelas cortinas, lançando um brilho dourado sobre o quarto, Ivy despertou devagar, sentindo o calor ao seu lado, o corpo de L