Hunter Blood Moon
Dirigi até o meu restaurante italiano favorito da cidade, um lugar discreto, com luzes amareladas, música suave e o aroma irresistível de massa fresca no ar. Era o tipo de ambiente que tornava qualquer noite especial, e eu queria que essa fosse.
Pedi uma taça de vinho para Hailey, uma dose de conhaque para mim, e deixamos que o garçom se afastasse com o cardápio. Enquanto esperávamos o jantar, entrelacei meus dedos aos dela por cima da mesa.
O toque foi simples e gentil, mas eu gostava da sensação de mantê-la a um toque. Os olhos dela encontraram os meus, e por um instante, não havia ruídos, nem lembranças amargas, nem o peso de tudo o que vivemos. Só nós.
— Você está linda — disse, observando o brilho suave das velas refletido na pele dela. — Não sei como nunca te trouxe aqui antes.
Hailey sorriu de leve, o tipo de sorriso que me desmontava por dentro.
— Acho que a gente nunca teve tempo pra isso — respondeu. — Ou talvez você sempre tenha achado que eu não combinava