Hailey Silverstar
Suspirei e tentei deixar a situação de lado. Fui trabalhar, deixando todas as coisas no carro, achando que meus seios produzirem leite fosse apenas uma reação psicológica. Afinal, já havia cuidado de vários bebês no orfanato e nada parecido havia acontecido comigo antes.
Por volta das 16h, minhas costas já doíam e eu sentia os seios pesados e desconfortáveis. Fui até o carro com Safira, peguei as bombas de leite e, de forma constrangedora, me tranquei no banheiro do segundo andar. Sentada na tampa do vaso, li o manual e consegui encher dois vidrinhos com o leite.
O problema era: o que fazer com aquilo? Talvez precisasse consultar um médico. Lembrei que, de certa forma, era cunhada de um médico. Mandei mensagem para Kael, que pediu para eu ir ao hospital depois do expediente e entregar o leite. Fariam exames e, se estivesse tudo certo, eu poderia ser doadora. Mesmo que não fosse apenas para Tobias, pelo menos poderia ajudar outros bebês que precisassem.
Entreguei os vi