Dario, no início da noite, ouviu o helicóptero pousar no patio em frente à entrada da mansão, memorizou a identificação da aeronave. Barbara trazia Helena consigo, ainda sofria com a dor das costas, com a expressão dolorosa visível.
O som estrondoso das pás do helicóptero rasgava a escuridão da noite em Houston, um presságio sinistro para a cena que se desenrolava. Dentro da majestosa mansão, Barbara, com um sorriso sádico e vitorioso nos lábios, guiava Helena em direção à saída. O silêncio de Helena só era perturbado pelo rugido ensurdecedor do motor, sua resistência enfraquecida pelo sofrimento. A porta do helicóptero fechou-se com um baque metálico, selando o destino dela.
Em meio escuridão da mansão – um cativeiro silencioso –, Dario observava a cena com uma agonia gélida. Ele havia chegado, mas era perigoso demais. A explosão, um ardil de Barbara para mascarar seus atos e a presenca de sua cativa, ecoou nos ouvidos dele, e a poeira densa pairava como um sudário sobre a destruiçã