Barbara observava Helena escrever um longo código numérico. Não parecia haver lógica alguma naquilo.
— Como isso vira comunicação? - A mulher buscava saber até que ponto poderia confiar. Pacientemente, Helena explicava um código numerológico simples. A mensagem se formava no meio de inúmeras linhas numéricas sem sentido. Era um sistema bastante complexo e inteligente.
— Onde deseja fazer a troca? Suponho que sou uma pessoa morta depois, certo? - Helena perguntou, docemente. Barbara sentia certo remorso em matar aquela mulher.
— Será, assim que as operações forem transpostas. Não é o que deseja? - A velha era sincera.
— Perfeito. Falta definir o lugar. - Helena sorriu, parecia satisfeita. - Se eu puder escolher, gosto de impacto visual, coisas assim, de momento, sabe? Acho que seria eficiente em reprimir represálias. Conheço meus reis. - Helena sugeria. Já não almejava mais a morte. Havia encontrado um sentido para si, mas não era hora de desfazer o mal entendido.
— Dallas. Gosto de