— Helena nunca foi boa sozinha. Seus demônios internos a aterrorizam e têm muito poder sobre ela. - Gregory afirmava, categórico. - Eu tentei mantê-los em silêncio, mas, enfim... - Gregory expirou, pesadamente. - É, fui um imbecil. Eu a aprisionei, a mantinha dopada com antidepressivos e calmantes, para que pudesse descansar. Ela nunca se recuperou bem do estupr# e da violência a qual foi exposta, ainda mais, depois que perdeu os ovários. - Ele se abria.
— Ela é esterectomizada? - Rafael acessava informações novas.
— Não. Além disso. Sofreu um acidente em Laredo. Perdeu o filho no ventre. Eli, era o nome que o menino receberia. - Gregory apoiou a cerveja na mesa, encarando a garrafa. - No acidente morreram o bebê, arrancado do ventre dela por uma barra de aço e o então marido, meu amigo, Hebert. - Ele disse, entristecido. - Ela se fechou por muito tempo depois disso, mas sempre falava em tirar óvulos para o dia que pudesse ter paz, ser mãe e coisas assim. Antes de toda essa confusão,