— Quero que saia da vida dela. Despareça. - Dario exigiu, cortante.
— Essa decisão não é sua. - Rafael, despeitado, respondeu.
— É sim. - Mictlán respondeu, convicto. - Você não fez nada para protegê-la, ela está sob minha proteção, não a sua. Cuido de algo que nunca foi cuidado. Deixe-a.
— Se ela me disser para partir, parto. - Rafael impunha a condição. - Sua exigência não passa de um descontrole de um homem que não conseguiu segurar sua mulher, abriu margem para ela se aventurar. E eu sou a outra opção. Quem substitui você. Conforme-se.
— Veremos. - Dario desligou, furioso.
Dario reuniu os equipamentos e os levou para Helena, ela permanecia no mesmo lugar. Ele entrou, mecanicamente, e montou a estação dela, sem lhe dizer nada, sob o olhar atento, cinzento como a tempestade.
— Helena, escuta. - Ele bufou, frustrado. - Sei que não quer ficar sozinha aqui, mas eu preciso de um tempo para digerir isso. Racionalizar, sei lá. É uma necessidade egoísta e que eu realmente preciso para.