A porta se abriu e Bruno entrou.
Helena sabia que era ele, com o corpo virado, sua voz estava fria:
— Não venha mais aqui. Depois que tudo aconteceu, você vem com essas lágrimas de crocodilo, ninguém liga.
Bruno se aproximou e tentou pegar no ombro de Helena, mas ela se esquivou.
Ele ficou com a mão suspensa no ar por um longo tempo, até que, em um tom baixo, disse:
— Eu não vou me divorciar. Helena, nós fizemos um acordo.
— Eu sei, eu assinei por dois anos. Bruno, se você insistir em não se divorciar, então eu posso esperar. No final, quando esses dois anos passarem, vou pegar o dinheiro e as ações e ir embora, nada vai mudar o resultado. — Helena parecia indiferente.
A voz de Bruno estava carregada de dor:
— Helena, não deveríamos estar assim.
Helena retrucou:
— Então como deveríamos estar? Bruno, além de dinheiro, o que mais podemos fazer?
...
No fim da tarde, Helena precisou ir até seu apartamento.
Assim que saiu do prédio do hospital, viu um Rolls-Royce Phantom preto parado na bei