A noite estava profunda, e Helena não conseguia dormir.
Ela repetia em sua mente as palavras que Bruno havia dito.
Ele disse que só teve ela como mulher, disse que não veria mais outras mulheres, disse que iria aprender a ser um bom marido.
Ele disse para ela acreditar nele.
A luz era branca e intensa, e Helena, com o rosto sereno, pensava: “Bruno, eu ainda posso confiar em você uma vez mais?”
Nesse momento, lá fora, nuvens escuras se formaram, e, ao longe, um trovão ecoou.
...
Nos dois dias seguintes, Bruno não ligou, e Helena, mantendo sua postura reservada, também não fez a ligação.
Na manhã do terceiro dia, Helena acordou bem cedo.
Ela desceu para tomar café da manhã, e a empregada ficou surpresa, perguntando:
— Senhora, vai ao hospital ver sua avó?
Helena tomou um gole de leite e sorriu suavemente, respondendo:
— O Bruno está voltando de viagem, vou buscá-lo no aeroporto.
A empregada ficou feliz, dizendo:
— O senhor e a senhora realmente têm um relacionamento maravilhoso.
Helena n