A secretária Juliana tratou da ordem imediatamente, e então, foi dispensada por seu chefe.
Do lado de fora da janela panorâmica, a noite estava silenciosa.
Neste momento, o efeito do álcool em Bruno já estava quase passando. Ele ligou para Helena, imaginando que ela ainda não estivesse dormindo.
De fato, poucos segundos depois, Helena atendeu.
A voz de Bruno estava ligeiramente rouca:
— Comprou as camisas?
— Comprei, mas são um pouco feias.
Helena disse isso de propósito, já que raramente tinham esse tipo de conversa descontraída, o que dava um toque de doçura ao relacionamento.
Bruno sorriu:
— Eu confio no seu gosto, Sra. Lima. — Ele mudou de assunto, tornando a voz ainda mais suave. — O concerto do Audrey d’Mor deve ser muito bom. Eu pedi para a secretária Juliana reservar dois ingressos, e quando eu voltar para Cidade D, vou com você.
Helena ficou animada, pois aquele músico era seu favorito há seis anos, mas ela nunca tinha tido a oportunidade de assistir ao vivo.
Quando um homem s