Lá, Helena estava de preto, segurando uma taça de vinho tinto.
Ela já observava há um bom tempo.
Bruno se aproximou dela.
Helena levantou ligeiramente a taça, erguendo o queixo ao dizer:
— Realmente não tem problema? Eu estava preocupada que você tivesse negligenciado a Srta. Natália.
Bruno a olhou fixamente, com seus olhos negros cheios da sensualidade de um homem maduro.
Após um momento, ele tirou a taça da mão de Helena e se inclinou para lhe dar um beijo nos lábios, sussurrando:
— Sra. Lima, vamos embora?
Helena ainda estava processando o que tinha acontecido, Bruno já a estava puxando para fora, liderando a saída.
Era uma atitude indelicada, mas ele queria fazer isso e pronto.
A luz do cristal brilhava intensamente, projetando sombras luxuosas sob os pés do casal...
Por trás deles, ouviu-se o chamado de Natália:
— Bruno!
Do nada, Helena riu. Bruno, irritado com a provocação, dirigiu sua raiva para ela. Ele a empurrou contra a parede e, de forma punitiva, a beijou.
O corredor do ho