A movimentação de transeuntes ao redor era intensa.
— Eduardo, eu te imploro! — Katrina parecia prestes a chorar.
Ele não se comoveu. Antes, embora não a amasse, seu olhar continha certa compaixão, mas agora percebia que havia se compadecido por uma serpente venenosa. Ele não queria perder tempo e jogou o contrato de divórcio, já assinado.
— Assine, e não vou mais dificultar a vida da sua família.
Katrina olhou para a assinatura firme dele e depois para Eduardo. Ele parecia estranho, distante. Ela se lembrava de que, naquela noite, ele havia sido tão gentil com ela...
Ela queria negociar, mas não tinha mais forças, a pressão de morar em casa era sufocante. No fim, abaixou a cabeça e assinou rapidamente.
Eduardo pegou o contrato, confirmou que estava tudo certo e subiu a janela do carro.
Katrina, desesperada, bateu na janela e correu atrás do carro por alguns metros até que ele diminuísse a velocidade. Olhando para ele, perguntou com urgência:
— Eduardo, você já sentiu algum afeto por m