Elder pegou o celular e pensou um pouco, mas no fim não ligou. Ele ordenou ao motorista:
— Pode dirigir!
O motorista percebeu que ele estava de mau humor e assentiu, prestes a ligar o carro, quando, da porta do apartamento, saíram duas figuras, uma grande, uma pequena.
Eram ninguém menos que Yasmin e Jéssica.
Jéssica teria uma atividade de artesanato na escola no dia seguinte, mas faltavam alguns materiais, então Yasmin saiu com ela para comprar. A garotinha, com dois coquinhos nas laterais da cabeça, segurava a mão da mãe e caminhava pulando, mostrando claramente que era bem cuidada. Ela tinha um rosto bonito e doce.
Elder não pôde deixar de lembrar de seu filho de dez anos, quatro anos mais velho que Jéssica... Se pudessem crescer juntos, teria sido maravilhoso.
Ele viu Yasmin, mas Yasmin não o percebeu. Seu rosto estava sereno, nada indicava que tivesse sido abandonada. Sua expressão era até relaxada, o que despertou em Elder uma mistura de raiva e desejo. Ele ergueu o queixo, orden