Helena sorriu, levantou o olhar e disse à outra secretária:
— Ligue para o Sr. Fabrício e diga que eu definitivamente vou comparecer.
...
Helena estava de ótimo humor. Ao entardecer, ela voltou para o hospital em seu carro preto. No caminho, pediu ao motorista para parar, e desceu, indo até uma floricultura na rua comprar um buquê de copos-de-leite brancos.
Com o buquê nos braços, ela caminhava na brisa primaveril, raramente se sentia tão relaxada. De repente, seu olhar parou.
Era Manuel.
Ele segurava Joana pela mão, a garotinha carregava a mochila, provavelmente ele tinha acabado de buscá-la na escola. Helena, com o buquê nos braços, permaneceu no crepúsculo, observando calmamente aquela dupla de pai e filha.
Quando Manuel a viu, ficou surpreso por um instante, depois se aproximou e exclamou:
— Helena!
Ela sorriu levemente, se abaixou e acariciou Joana, perguntando:
— Cresceu tanto! E a mamãe?
Joana respondeu com a vozinha infantil:
— A mamãe ainda não saiu do trabalho, mas logo chega