Ao longe, sob a luz fraca da lua, o rosto de Bruno estava borrado.
O sorriso no rosto de Helena se desfez, ela olhava para ele com carinho e relutância. Em Congo, a situação estava uma confusão, e ela realmente não sabia quando voltaria. Tomás também desceu do carro, olhou para o filho e depois para Helena, dizendo baixinho:
— Helena, vamos!
De repente, Helena ergueu a voz:
— Bruno, tenha um bom Carnaval!
Essa não era uma simples saudação, mas uma promessa.
"Bruno, espere por mim! Espere eu trazer Filipe de volta."
O canto da boca de Bruno se curvou em um leve sorriso. Ele não podia vê-la, só sabia que ela estava lá embaixo, e por algum motivo sentiu um aperto no coração, acenando para ela e gritando de volta:
— Um bom Carnaval pra você também, Helena!
Uma lágrima deslizou pelo canto do olho de Helena, e ela não a enxugou. Olhou mais uma vez para ele, respirou fundo e entrou no carro de forma decidida. Ela tinha medo de que, se esperasse mais um pouco, não teria coragem de partir.
O ca