Helena voltou para casa depois de sair do hospital, e Bruno a seguiu de perto.
Quando ela estacionou o carro, viu Bruno parado do lado de fora. O carro dele já estava estacionado debaixo da árvore.
Assim que Helena saiu do carro, Bruno bloqueou o caminho dela.
— Precisamos conversar.
Helena tentou contornar o corpo dele e seguiu em direção ao elevador.
— Bruno, não temos nada a conversar. Nos vemos no tribunal.
Ela subiu, e ele foi atrás...
Helena não deixou que ele entrasse.
Depois de fechar a porta, Helena ficou com as costas apoiadas na madeira. Bruno foi a sua juventude inteira, deixá-lo para trás doía muito... Realmente muito...
Ela levou um tempo para se recompor e, então, foi pegar um pijama, tomar um banho e descansar. Quanto a saber se Bruno iria embora ou não, ela já não se importava mais.
A noite foi se aprofundando.
As luzes das janelas, uma a uma, se apagavam.
Dentro do carro preto, estacionado no andar inferior, uma luz fraca ainda iluminava o ambiente. Um homem vestido d