Capítulo 227
Helena fechou a torneira, ergueu os olhos e encarou Bruno pelo espelho. Sua voz era fria:

— Minha vida pessoal não tem nada a ver com você, não acha?

A garganta de Bruno se contraiu levemente:

— Sim, não tem nada a ver...

Helena se virou e foi embora.

Ao passarem um pelo outro, o braço direito de Bruno, escondido sob o paletó, se moveu sutilmente, mas, no fim, ele não fez nada. Apenas deixou que ela fosse.

Ele olhou para o próprio reflexo no espelho e deu um sorriso amargo.

"Bruno, com o que você pretende a reconquistar? Com um braço remendado, que nem ao menos consegue segurar um copo de água firmemente? O que você tem a oferecer para implorar que uma mulher tão jovem e cheia de vida fique ao seu lado e enfrente os olhares de reprovação dos outros? Bruno, a Helena tem tantas opções... Por que seria você?"

。。。

Ao cair da noite, um carro preto deslizou lentamente até a Mansão Torrente.

O veículo parou, e o motorista deu a volta até a parte de trás, abrindo a porta:

— Senhor, chegamos.

O
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