Era tarde da noite, tudo em silêncio.
Bruno estava sozinho no escritório, fitando a neve branca lá fora. Na sua mente, se repetiam as cenas de Helena tentando falar, o seu olhar desesperado, suas lágrimas.
“Helena... Ela com certeza não conseguiria aceitar tudo isso!”
Bruno olhou para a escuridão da noite, com um olhar sombrio e indecifrável.
“Parece que eu nunca consegui realmente fazer Helena feliz. Sempre a magoava, sempre a decepcionava, sempre a fazia chorar. Amar uma pessoa não deveria ser assim...”
...
De manhã cedo, Bruno não apareceu.
Helena se arrumou sozinha, saiu querendo comer alguma coisa. Grávida, mesmo sem apetite, ela tentava comer pelo bem do bebê.
Ela abriu a porta da sala... E ficou paralisada.
Sua avó, com uma cesta de bambu numa mão e segurando Denis no colo com a outra, estava do lado de fora, olhando para ela com um olhar bondoso.
Helena ficou parada por um bom tempo, os lábios começaram a tremer. Com uma voz fraca e desajeitada, chamou:
— V... Vó...
Mas a avó e