Vitor foi pessoalmente pedir desculpas a Helena:
— Sua tia tem a língua solta, mas no fundo ela não é uma pessoa má. Helena, não leve isso tão a sério. Quando os assuntos do Sr. Diogo estiverem resolvidos, vou voltar para te agradecer como deve ser.
— Eu faço isso apenas pelo Sr. Diogo. — Os olhos de Helena estavam marejados.
Vitor agradeceu novamente e, junto com Tomás, os dois irmãos abriram a porta do quarto de Diogo e gritaram em voz alta:
— Diogo Lima, siga seus filhos, é hora de partir!
O caixão negro de Diogo foi lentamente carregado para fora, levado até o salão fúnebre onde recebeu as homenagens de todos.
As personalidades mais importantes da Cidade D compareceram para se despedir de Diogo.
A primeira reverência, pela bravura de sua vida.
A segunda, por seu amor e carinho pelos filhos e netos.
A terceira, para que ele siga em paz. Que a sua bondade traga as recompensas merecidas na próxima vida.
Durante três dias inteiros, os irmãos da família Lima não pararam um só segundo. A