Bruno, impecavelmente vestido e com uma taça de champanhe na mão, socializava com os convidados com uma postura relaxada e distinta. Seu olhar, no entanto, se voltava de tempos em tempos para a porta do salão de festas, na esperança de ver, por acaso, a figura de Helena.
Mas a noite já passava da metade e ela ainda não havia aparecido.
— Bruno, está olhando o quê? — Uma voz familiar soou ao seu lado.
Bruno virou o rosto e viu que era o CEO do Grupo Braga. Ele sorriu educadamente, cumprimentando:
— Sr. Braga.
O Sr. Braga deu um tapinha em seu ombro e brincou com bom humor:
— Percebi faz tempo que você está com a alma fora do corpo. Está esperando alguém?
Bruno sorriu com contenção:
— Imagina!
O Sr. Braga olhou para aquele jovem bonito e imponente e suspirou:
— O Tomás realmente soube educar o filho. Você, Bruno, tão jovem e já com tanta presença, tão capaz. Aí olho para o meu filho... Um desgosto só.
O filho do Sr. Braga se chamava Fabrício, conhecido na Cidade D como um típico playboy