Grupo Glory, sala da presidência.
Bruno estava no escritório lendo documentos. Usava uma camisa cinza-claro e calça social preta. A luz do sol atravessava a janela panorâmica, envolvendo-o e lhe conferindo uma aparência nobre e imponente, como a de uma divindade.
A secretária Juliana bateu na porta do lado de fora, avisando:
— Sr. Bruno, o filho do Sr. Braga chegou.
Bruno nem levantou a cabeça, respondendo:
— Mande entrar.
Pouco depois, passos soaram no escritório, seguidos por uma voz despreocupada:
— Você que é o Bruno? Meu pai mandou eu vir falar com você.
Bruno ergueu os olhos... E ficou surpreso.
Um rapaz alto, quase um metro e noventa, sobrancelhas marcantes e olhos brilhantes, com feições esculpidas e cabelos penteados para trás. Usava uma camisa preta e jeans azul-escuro rasgado. O porte físico parecia de modelo.
Bruno franziu o cenho. “Esse é o Fabrício Braga?”
Bonito. Surpreendentemente bonito.
Fabrício era bonito, sim, mas também grosseiro. O rapaz se sentou de qualquer jeit