Após um tempo, Bruno disse com voz calma:
— Melissa, descanse bem.
Ele desligou o telefone.
Ao anoitecer, ele dirigiu de volta para a Mansão Torrente.
Ao entrar no hall de entrada, o mordomo perguntou, como de costume, se ele gostaria de um lanche noturno. Bruno balançou a cabeça levemente e subiu devagar para o segundo andar, empurrando a porta do quarto principal.
Ele nunca havia se sentido tão exausto.
Sem acender a luz, sem tirar a roupa, ele se deitou diretamente na cama, cobrindo os olhos com a mão. Ficou ali, em silêncio absoluto, simplesmente deitado.
No meio da noite, começou a chover.
A chuva caía suave e constante, como se pingasse diretamente no coração de alguém.
O coração de Bruno estava úmido. Ele se lembrou, confusamente, de todos aqueles anos de glória e extravagância que, na verdade, tinham sido ao lado de Helena.
Com a partida de Helena, tudo o que restava em seu mundo era cinzas.
Ele não queria desistir, mas as palavras de Agnes ecoavam repetidamente em sua mente:
“