— Sr. Simão, ontem à noite, você viu cada centímetro do meu corpo. Agora eu sou sua.
Nanda falou com uma voz suave e delicada, enquanto seus olhos, puros e encantadores, fitavam-no com uma mistura de timidez e adoração.
Simão, ao encontrar aquele olhar, desviou a atenção rapidamente. Sem querer, seus olhos recaíram sobre o lençol na cama, onde uma mancha carmesim se destacava. Seu corpo congelou no mesmo instante. Ele se sentiu um completo canalha por ter, bêbado, se aproveitado de uma garota.
— Me desculpe. Ontem eu estava bêbado. O que você quiser como compensação, eu estou disposto a dar.
Simão abaixou a cabeça e falou em um tom sério.
Nanda ficou momentaneamente paralisada com a resposta, mas logo seus olhos se encheram de lágrimas, deixando seu rosto pálido e oscilando entre fragilidade e dor.
— Sr. Simão, você me odeia?
— Não, não é isso. — Simão, ao ver o rosto dela tão vulnerável e lágrimas escorrendo, sentiu o coração ainda mais confuso. Ele tentou se explicar. — Ontem foi cul