Quando chegaram ao carro, Gisele perguntou, ainda segurando o buquê de rosas nas mãos. As flores pareciam estar queimando seus dedos, e ela segurava tudo de forma desconfortável.
Jacó virou-se para ela, seu olhar profundo e enigmático.
Os olhos de Gisele piscaram levemente, e ela evitou encará-lo diretamente. Havia algo no olhar dele que parecia um abismo, como se pudesse engoli-la inteira.
— Você tem tanto medo assim de ser mal interpretada?
Jacó lançou a pergunta diretamente, seu olhar fixo nela.
Gisele ficou sem saber como responder:
— Eu só tenho medo de causar algum tipo de problema para o tio.
— Então isso significa que você não me odeia?
Jacó deu um passo à frente e perguntou novamente, sua voz baixa e envolvente. Ele era tão alto que sua sombra a envolveu completamente.
Ela levantou os olhos, e o rosto dele parecia estar muito próximo. Era tão bonito que fez seu coração bater mais rápido, como um tambor. Gisele tentou manter a compostura e balançou a cabeça:
— Como eu poderia o