Camila Duarte Ricci
Meus dedos se cravaram nos ombros dele quando senti sua ereção roçar exatamente onde eu mais queria. Um calor insuportável se espalhou por mim — uma necessidade primitiva que parecia ter sido adormecida junto com minha memória, mas agora despertava como um vulcão em erupção.
— Lorenzo… — gemi, rebolando contra ele. — Eu quero você… agora.
Seus olhos queimaram os meus.
— Ainda não, minha linda — ele sorriu, aquele sorriso perigoso. — Primeiro, quero te ouvir gemer como nunca.
Antes que eu pudesse responder, Lorenzo me girou novamente e me empurrou levemente até que eu estivesse de bruços sobre a cama. Meu coração disparou, minhas pernas vacilaram, mas a expectativa era avassaladora.
Ele correu as mãos pela curva da minha coluna, descendo lentamente até segurar meus quadris com firmeza. Sua boca veio logo atrás, pressionando beijos molhados e mordidas suaves em cada pedaço exposto da minha pele.
— Você é minha… sempre foi — ele murmurou, como se di