Capítulo Cento e Catorze
Camila Duarte

O quarto estava mergulhado em uma penumbra silenciosa, e o único som era minha respiração irregular. Meus olhos ardiam pelas lágrimas derramadas, e minha cabeça latejava com o peso da verdade recém-revelada.

Amber tentou me matar.

Minha irmã. A única família que eu ainda tinha.

A frase se repetia na minha mente como um eco cruel, me lembrando do abismo que existia entre nós.

Ela não só desejou minha morte. Ela planejou.

E eu não fazia ideia de por quê.

Cruzei os braços, tentando abraçar a mim mesma, buscando um calor que não vinha. Sentia-me vazia, como se uma parte de mim tivesse se perdido junto com minhas memórias.

Fechei os olhos e tentei lembrar.

Tentei recordar qualquer momento de cumplicidade com Amber, qualquer conversa, qualquer sorriso. Mas tudo que veio foram fragmentos soltos, desconexos. Como páginas de um livro queimado, onde apenas cinzas restavam.

Era frustrante.

Eu queria lembrar.

Queria entender.

Mas a realidade era
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