Ao ouvir as palavras do idoso, eu respirei aliviada por dentro e olhei para Vasco, dizendo:
— Isso depende da decisão do Vasco.
O olhar de Vasco para mim já não tinha a mesma hostilidade que tinha quando entrou.
Ele estava com uma expressão de confusão, desamparo e até um olhar de súplica...
Um homem de trinta e poucos anos, que parecia tão impertinente, naquele momento se comportava como uma criança que havia cometido um erro, olhando sem saber o que fazer para o pai.
Olhei para a mãe dele e perguntei:
— Então, senhora, o que você acha? Está satisfeita com as razões apresentadas?
A senhora ficou pálida e, olhando para seu filho, disse:
— Se realmente é seu filho, então vamos trazer ele de volta o quanto antes!
Ao ouvir o que a avó disse, olhei para Vasco. Apesar de ser um homem grande e forte, ele respondeu submisso:
— Então faremos como mamãe disse!
Vendo que todos concordavam em trazer a criança de volta, eu continuei:
— No entanto, há uma condição da mãe que está cuidando dele.