Com um estrondo, ela arrombou a porta do meu escritório como muita raiva. Sem cumprimentos, começou a gritar comigo:
- Luiza, tão à vontade por aqui, ainda se achando a rainha do pedaço? Quem pensa que é?
Permaneci sentada na cadeira, a encarando calmamente. Amadeu entrou logo atrás, se aproximando para tentar acalmar a situação:
- Joyce, o que está acontecendo? Não poderia resolver isso em casa? Tem muita gente aqui, todos estão observando! Além disso... Isso é inapropriado!
- Inapropriado? Ela ainda se preocupa com a questão de ser ou não ser apropriado?
As palavras de Joyce eram verdadeiramente cortantes. Através do vidro embaçado, podia ver vagamente as pessoas no amplo escritório lá fora se levantando e direcionando seus olhares para cá.
Eu disse a Amadeu:
- Faça com que todos saiam mais cedo, agora, imediatamente!
Amadeu saiu rapidamente e dispersou os funcionários que estavam curiosos. Eles deixaram o escritório de má vontade, se arrastando lentamente. Antes, mesmo se fosse