Minha mãe, do outro lado da linha, pareceu notar minha estranheza e perguntou apressada:
- Luiza, onde você está? Por que ainda não voltou?
Sua voz estava cheia de preocupação e urgência.
Eu rapidamente olhei pela janela e percebi que o crepúsculo já tinha chegado sem eu perceber. O céu estava escurecendo.
Sem poder evitar, me surpreendi com a rapidez com que o tempo passou. Eu e Daniel tínhamos passado a tarde toda aqui.
Mas ainda havia tantas coisas que eu não entendia.
Tentei acalmar minha mente e sorri para o telefone, tentando parecer descontraída:
- Mãe! Estou no escritório, acabamos de encerrar uma reunião e Daniel veio me buscar. Iremos para casa em breve.
- Oh, você ainda está no escritório? Eu pensei que algo tivesse acontecido com você. - Ela disse, com um tom de desconfiança.
- Ah, o que mais eu faria no escritório? Não se preocupe! Estou bem! - Eu disse, tentando a acalmar.
- Está bem! Então volte logo! - Ela instruiu.
- Ok! Estou voltando agora, tchau!
Assim que encerre