Pensei que estava sonhando, e ao levantar a mão para massagear minha têmpora, estava prestes a deitar novamente quando as batidas na porta soaram mais duas vezes. Desta vez, eu estava completamente acordada, ouvindo atentamente os sons do lado de fora. Rapidamente, fiquei nervosa e perguntei:
- Quem está aí?
Uma voz veio de fora.
- Sou eu!
Quase não podia acreditar em meus ouvidos. A sonolência desapareceu instantaneamente.
- Abra a porta, sou eu, Luiza! - Ele repetiu.
Agilmente, pulei da cama descalço, correndo até a porta. Essa voz... Parecia... Parecia...
Cheguei rapidamente à porta e olhei para fora através do olho mágico. Em frente à porta, estava uma figura alta. Surpresa, rapidamente tremendo, estendi a mão para abrir a porta.
Com a porta aberta, Daniel ficou em minha frente, olhando calmamente para mim.
Eu o encarava intensamente, com medo de que ele desaparecesse se eu piscasse os olhos, com medo de que tudo fosse um sonho. Com a voz trêmula, perguntei:
- Como... Como você