TOC TOC TOC
— Licença, Dr. Gabriel. — disse Larissa, abrindo levemente a porta.
— Olá. — respondeu Gabriel, parando de digitar no computador e olhando para ela.
— A parente da paciente Lily, senhora Paola, está aqui.
— Certo. — disse ele, levantando-se.
A senhora Paola entrou no consultório com o coração apertado, tomada pela apreensão.
— Olá, sou a Paola. — disse, tentando soar firme, mas sua voz denunciava a ansiedade.
— Olá, senhora. Sou o Dr. Gabriel. — respondeu ele, com um tom cordial.
Por um breve momento, Paola analisou o médico à sua frente. Ele tinha uma aparência agradável — alto, pele bronzeada, um pouco magro demais, olhos castanhos escuros e profundos. Apesar da expressão séria, parecia ser uma pessoa simpática e, acima de tudo, competente.
— Por favor, sente-se. — convidou ele, apontando para a cadeira em frente à mesa.
— Claro. — respondeu, acomodando-se, ajeitando nervosamente a bolsa no colo.
— Certo… — começou ela, respirando fundo. — O que aconteceu com a Lily? — p