O dia passou voando, e Rafael se viu completamente perdido entre trabalho e preocupações.
— Filho, já está tarde. Você não saiu daqui o dia inteiro. Precisa ir pra casa, tomar um banho, comer alguma coisa… talvez descansar um pouco. Eu fico aqui! — disse sua mãe, com aquele tom carinhoso, mas firme.
— Não, mãe… — respondeu Rafael, respirando fundo —. Não quero ser rude, mas a senhora já tem muitas coisas pra fazer. Então não precisa se preocupar aqui também. A senhora já tem muito com o que se ocupar.
— Capaz! Não fale assim. Você sabe que tenho a Lily como uma filha. Não só por ser sua esposa… mas porque, pra nós, ela sempre foi muito especial.
— Eu sei… — respondeu Rafael.
— Olha, eu fui pra casa mais cedo hoje e, daqui a pouco, vou de novo. Mas, antes disso, quero que você vá pra casa. Se ajeite, descanse… depois, volte.
Rafael respirou fundo. Sabia que discutir não adiantaria. Ainda mais no quarto, com Lily ali, naquele estado.
— Tá certo, mãe — respondeu, sem mais resistência.
Ra