Catarina entrou na sala de Rafael com elegância e sofisticação. Aproximou-se da mesa e fingiu olhar algo no computador. Rafael, atento aos seus papéis, não prestou atenção, até o momento em que ela tentou sentar-se em seu colo. Ele a segurou pelos ombros e a afastou com firmeza.
— Catarina, o que você está fazendo? — ele perguntou, sério.
— Só queria… relaxar um pouco com você. A gente merece, depois de tanto trabalho, não acha?
Rafa se afastou, visivelmente incomodado.
Percebendo que não conseguiria o que queria naquele momento, Catarina mudou de assunto rapidamente.
Ela o olhou com olhos de preocupação fingida.
— Na verdade, vim falar sobre a Lily… e sobre a loja dela.
— O que tem ela?
— Parece que as roupas da loja dela são falsificadas. Você sabia disso?
Rafa franziu o cenho, confuso.
— Falsificadas? A Lily? Duvido.
— Então você não sabia… — disse Catarina, como quem joga a isca. — A loja dela está sendo investigada. Além das roupas, há outros problemas: iluminação, design... A re