A morte de Bruno, muito provavelmente, tinha a ver com Bryan.
Ao pensar nisso, Vanessa ficou com o corpo todo gelado. Ela não conseguia acreditar que conhecia e amava um homem tão frio e cruel, alguém que achava que a vida de uma pessoa comum realmente não tinha valor algum.
Ela não ousava nem pensar: Se não tivesse tido a “sorte” de salvar ele por acaso na infância, será que ela mesma, aos olhos dele, seria apenas mais uma vida desprezível que ele poderia descartar a qualquer momento?
Mansão da família Barbosa.
O som de um motor parou na entrada da garagem, e Vanessa entrou direto.
— Srta. Vanessa, como você voltou? — A empregada, ao ver Vanessa entrar, não demonstrou nenhuma alegria, ao contrário, parecia apavorada.
— Cadê o Bryan?
— O jovem... O jovem senhor não está em casa.
Diante da hesitação da empregada, Vanessa teve ainda mais certeza de que Bryan estava escondendo algo, provavelmente se esquivando dela de propósito.
— Não está, é? Tudo bem, vim buscar algumas coisas minhas. —