Vanessa sentiu sua voz tremendo levemente, se forçando a dizer duas palavras entre os dentes:
— Nada não.
— Eu te dou três segundos para retirar essas palavras e me dizer o que você precisa agora.
Vanessa apertou lentamente o celular, se acalmou, então disse:
— Estou no estacionamento da empresa, meu carro quebrou. Pode vir me buscar?
— Estou indo.
Bryan chegou quinze minutos depois.
Ao olhar para a situação do para-brisa do carro, Eduardo exclamou:
— Srta. Vanessa, o que aconteceu? Você está com algum problema? Quem fez isso?
Vanessa estava de braços cruzados ao lado do carro, com o rosto ainda pálido, sem ter conseguido se recuperar do susto.
Bryan tirou seu paletó e deu a ela.
— Vou te levar para casa.
— Okay.
— Eduardo, me passe a chave do carro. Você leva o carro da Vanessa para a oficina.
— Sim, chefe.
No caminho de volta, Bryan perguntou sobre o que aconteceu no estacionamento.
Vanessa hesitou por um tempo, então, contou lentamente:
— Foi um grupo de motociclistas, não sei de o