Ponto de vista do Scott
Eu estava ansioso como uma criança para me apresentar com minha filha. Os músicos também vibravam, mas nada se comparava ao sorriso que vi no rosto da Hope quando a cortina se abriu e ela percebeu que eu estava ali.
O combinado era simples: eu faria um solo, a professora arrumaria o microfone e depois eu me aproximaria da Hope. Mas a minha vontade real era correr e abraçá-la.
Cantamos e dançamos juntos. Minha filha poderia ser uma estrela se quisesse, pois sua voz é linda e ela tem muito talento. Mas ela sonha com piscinas, medalhas e Olimpíadas. Eu respeito e incentivo esse sonho, porque sei o quanto o esporte faz bem para ela — não apenas para o corpo, mas para a alma.
No final da coreografia, algo inesperado aconteceu. Vi Kelly dançando com as alunas, leve, iluminada, como se fosse parte daquela festa. Eu queria um pouco daquela alegria também. Sem pensar, puxei-a para um giro e a deitei em meus braços no final da música.
Nossos olhares se cruzaram e tudo pa