No hospital, depois de passar horas em cirurgia, estava no melhor quarto vip do hospital. Quando acordou, não havia uma parte de seu corpo que não doesse e estava ligado a tubos e aparelhos.

Tentou mexer as pernas e percebeu que estavam imobilizadas, mas pelo menos, sentia-as. Gemeu e os dois homens que estavam estendidos, dividindo o sofá, despertaram e levantaram correndo para ver o paciente.

— Oi, cara, e aí? — perguntou Natan.

— Idiota.

— Bom dia pra você também. Pelo menos está lúcido.

— O que aconteceu? — perguntou Thomas, fazendo careta de dor.

— Está com dor, quer água? — perguntou Miguel.

— Sim e sim.

Miguel colocou água em um copo e pegou os comprimidos que o médico deixou, caso ele acordasse com dor, e levou até ele. Thomas levantou as duas mãos e os braços e viu que havia alguns arranhões, mas estavam inteiros.

Pegou o copo e o comprimido, bebendo sofregamente, através do canudo.

— Porque sinto tanta dor no meu peitoral, parece que não está quebrado,